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Sêneca

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Ministério Público acompanha investigação sobre morte de empresário esquartejado

O Ministério Público de São Paulo está acompanhando a investigação policial sobre a morte do empresário Marcos Kitano Matsunaga. A vítima foi encontrada morta e esquartejada em uma estrada de Cotia. A mulher de Matsunaga, Elize Araújo Kitano Matsunaga, deve prestar depoimento nesta quarta-feira (6). Ela  é apontada como a principal suspeita.

De acordo com o MP, a investigação vem sendo acompanhada desde o início pela promotora de Justiça Camila Teixeira Pinho, da 4ª Promotoria de Justiça de Cotia. Na última segunda-feira (4), a promotoria manifestou-se de forma favorável à decretação da prisão temporária da pessoa suspeita por 30 dias. A Justiça, porém, decretou a prisão pelo prazo de cinco dias. 

O Ministério Público acompanha as diligências e aguarda a conclusão das perícias realizadas pelo Instituto de Criminalística. 

Nova perícia
 
A polícia de São Paulo deve fazer, ainda nesta quarta-feira (5), uma nova perícia no apartamento do empresário na Vila Leopoldina, zona oeste da capital. Técnicos do Instituto de Criminalística já fizeram, no início da semana, uma varredura no imóvel à procura de provas que ajudassem a esclarecer o crime. Os resultados do trabalho ainda não foram divulgados. As facas usadas na cozinha do apartamento, o carro usado pela mulher do empresário estão entre os objetos periciados.

Carrasco adiantou o trabalho dizendo que uma nova análise nas geladeiras do apartamento do empresário vai averiguar se foi usada água para apagar marcas de sangue. A polícia não descarta a hipótese de que Elize tenha guardado o corpo do marido em um dos refrigeradores da casa, depois de assassiná-lo com um tiro na cabeça.

Na noite desta terça-feira (5), ela foi transferida do 97º DP, na zona sul de São Paulo, para um presídio feminino em Tamboré, na região metropolitana de São Paulo. 

Arma do crime

O bilionário possuía uma coleção de armas dentro de casa e fazia aulas de tiros com a esposa. O delegado geral do DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), Jorge Carrasco, relatou que ela era uma “exímia atiradora”.

Horas antes de ser presa, nesta segunda-feira (5), Dias afirmou que a Elise teria doado três armas à Campanha do Desarmamento. Uma delas era a pistola 765, o mesmo modelo de onde partiu o tiro que acertou o empresário na cabeça e causou a morte dele.

A polícia também disse acreditar que Elise também seja a principal suspeita de atirar contra o marido, porque ela é destra e o disparo atingiu o lado esquerdo do crânio do bilionário. A mulher de Matsunaga teve a prisão temporária decretada pela Justiça, que tem duração de cinco dias. De acordo com Carrasco, há indícios suficientes para solicitar a prisão preventiva.

— Ainda precisamos concluir as investigações. Mas se o prazo da temporária terminasse hoje, teríamos indícios suficientes para solicitar a prisão preventiva da mulher à Justiça.

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R7

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